29 de abril de 2012

As mídias sociais nas Eleições de 2012

A internet é a segunda maior fonte de pesquisa quando um eleitor quer buscar informações sobre um político, e o nosso assunto nesta postagem é exatamente este, a influência das mídias sociais nas eleições municipais de 2012.
Não há mais dúvidas quanto à presença massiva de políticos se utilizando deste veículo para conquistar seu espaço junto a massa digital, a questão então passa a ser: Como participar? Como se destacar? Como utilizar esta rede?

A campanha política na internet é um conjunto de técnicas utilizadas para promover, monitorar e defender a imagem de um político usando como plataforma as redes sociais na internet.

Planejamento é a palavra chave já que na internet temos um ambiente propício para publicar conteúdos e produzí-los colaborativamente, unir pessoas com interesses comuns, disseminar ideias, responder a questionamentos, rebater críticas, receber elogios, monitorar o candidato e seus opositores, além de, pesquisar opiniões.

 Devemos ter em mente que a campanha oficial nas mídias sociais só será liberada a partir do dia 6 de julho de 2012, até lá passamos por uma fase chamada Pré-Campanha onde devem acontecer o mapeamento e a criação das redes utilizadas, a política de relacionamento com o eleitor nestes ambientes e também traçados os projetos do site e do blog. É também nesta fase que devemos começar a pensar nas técnicas de mobilização da campanha, tendo em mente que cada rede tem a sua dinâmica, estar atento às normas de campanha do Tribunal de Justiça Eleitoral, evitar spam, e também procurar aliados para repercutir ações de campanha.
Uma boa campanha digital depende de pessoas engajadas, com bom entendimento de propostas, que possuam identificação com o candidato, conheçam as estratégias dos opositores e entendam o que os eleitores querem.
Pesquisas apontam que cerca de 80% das pessoas acreditam mais na opinião de colegas na rede do que em anúncios de televisão. Daí a necessidade de se trabalhar muito bem o engajamento, porque opiniões são importantes, são os chamados influenciadores.
Na internet o conteúdo é rei. É muito prudente que ao fazer uma publicação na rede os políticos tenham em mente que ao ler a notícia o eleitor ou até mesmo seus opositores passam esta publicação adiante, compartilham o link, postam um comentário, escrevem sobre a notícia em seu blog dando a sua própria interpretação do fato, podem fazer um vídeo sobre o tema e colocar no youtube...Tudo o que disseres poderá ser usado contra você! Por isso, todo o cuidado é pouco.

Durante a Campanha, o site passa a ser uma central de conteúdo, um canal oficial de informações, além dos já falados perfis nas redes sociais, é essencial. É no site que o político pode aprofundar o conteúdo, explicar suas propostas, gerar notícias…As vantagens são inúmeras, inclusive o site pode agregar funções de outras redes sociais.


Interação
O marketing político nas redes sociais parte do pressuposto da criação de um relacionamento mais próximo entre o candidato e seu eleitorado. É essa a ideia das mídias sociais, criar um canal rápido, fácil e barato para que o candidato possa dialogar com os eleitores e vice-versa. É essa última parte que faz toda a diferença nas campanhas de marketing eleitoral nas redes sociais; o retorno do candidato para os eleitores.

 Monitoramento
Qualquer mal-estar, qualquer informação equivocada, qualquer dado duvidoso deve ser imediatamente captado no seu nascedouro pela equipe de monitoramento de redes sociais. Contra atacar informações falsas ou caluniosas com informações verdadeiras e esclarecedouras é fundamental para transmitir confiança ao eleitor.


Informação
Muitos especialistas afirmam que 2012 será a eleição da informação, sai na frente o candidato que estiver melhor informado e o que fornecer maiores informações sobre seus planos e projetos.

Na fase da Pós-Campanha é de extrema importância que eleita ou não, a pessoa pública deve manter suas relações virtuais vivas, ampliando seus pontos de contato com a sociedade se desejar continuar sua vida pública. Lembre-se sempre que "Carinho antes é interesse; carinho depois é relacionamento."

25 de janeiro de 2011

Mídia x rede social

Segue abaixo um post da Raquel Recuero que eu achei espetacular.


Trabalhando em uma aula, comecei a esboçar alguns elementos para discutir rede e mídia social e registro aqui. Primeiramente, para mim, rede e mídia social são coisas diferentes. As redes sociais são metáforas para os grupos sociais. Já a "mídia social" (sem entrar, aqui, no mérito do termo), é um conjunto de dinâmicas da rede social. Explico: São as dinâmicas de criação de conteúdo, difusão de informação e trocas dentro dos grupos sociais estabelecidos nas plataformas online (como sites de rede social) que caracteriza aquilo que chamamos hoje de mídia social. São as ações que emergem dentro das redes sociais, pela interação entre as pessoas, com base no capital social construído e percebido que vão iniciar movimentos de difusão de informações, construção e compartilhamento de conteúdo, mobilização e ação social. E isso ocorre principalmente porque as redes sociais acabam criando e mantendo, através das ferramentas da Internet, canais mais permanentemente abertos de informação e contato.

Pensando a mídia "social" como a dinâmica informativa da rede, caracterizada pela mediação do computador, temos algumas percepções que definem essa idéia, tais como: a) conversação - Quando falamos de mídia social, estamos falando de relacionamento de conversação em massa e que essa é a mudança de paradigma dos veículos tradicionais de comunicação.
b) menor concentração de poder no processo de comunicação - Enquanto nos veículos tradicionais há uma grande concentração de poder no emissor, nas plataformas digitais esse poder é mais diluído (o que não significa que seja inexistente e que todos os nodos tenham o mesmo peso, vide as discussões sobre influência e conectores).Ou seja, há mais poder comunicativo para mais gente.
c) maior circulação de informações - como as redes sociais, no espaço online, possuem conexões que funcionam como canais de informação que estão mais perenemente ativas, a tendência é que as informações circulem mais e sejam mais visíveis entre os participantes. Assim, tende-se a ficar mais "atropelado" pela imensa quantidade de informações nessas ferramentas, embora também se tenha contato com mais informações diferentes.
d) novas formas de construção de sentido - Como os veículos da mídia social são mais conversacionais, os sentidos construídos pela interação são mais negociados. Isso implica em mais mudanças de percepção nas redes através das negociações de construção de sentido.
e) maior capacidade de mobilização - Como as redes mantêm as pessoas mais conectadas no espaço online, a mídia social também parece, pelo contato mais direto e pela capacidade maior de conversação, manter uma maior capacidade de mobilizar os grupos sociais também no espaço offline. Como o custo de ação no espaço online é menor, mais participação e cooperação podem emergir dessas interações.

18 de janeiro de 2011

Métricas e Acompanhamento

Por que monitorar?
Para conhecer a “imagem” do produto ou serviço.
Para conhecer os hábitos de consumo e comportamento.
Conhecer os formadores de opinião.
Acompanhar tendências.
Antecipar potenciais crises.
Gerir melhor os recursos de comunicação.

O que deve ser monitorado?
O que as pessoas estão falando sobre sua marca.
Quem são as pessoas que comentam sua marca.
Qual a dispersão.
Onde está sendo falado.
Frequencia de comentários.
Qual a relevância.
O que é falado sobre os concorrentes.

Quais são os benefícios de se monitorar uma marca?
Identificar oportunidades de mercado para novos produtos ou serviços.
Aumentar a efetividade das ações de marketing.
Aumentar a satisfação e retenção de clientes.
Auxiliar no planejamento estratégico.

17 de janeiro de 2011

Participar, Avaliar e Melhorar

Começo o ano bem animada a trabalhar e me aprofundar cada vez mais no mundo das mídias sociais, e prá isso tenho estudado muuuuito esses dias, lendo e relendo A Bíblia da Social Mídia (que virou meu livro de cabeceira) e também os inúmeros blogs que tratam sobre o assunto.
No final do ano passado, um amigo, em um bate papo informal me disse que por mais que utilizasse as mídias sociais não entendia muito bem como conseguiria aplicá-las (e ter sucesso) em sua empresa, percebi que essa dúvida não é só dele, mas também de várias pessoas, daí então, a idéia desse post.
Num estudo recente realizado pela consultora Gartner, indica-se que 60% das empresas da Fortune 1000 investem em comunidades on-line com o objetivo de angariar e reter clientes. Não há dúvidas que as redes sociais o podem ajudar a fazer negócios, a encontrar emprego e a promover a imagem da sua empresa - mas é preciso saber como.
Vamos partir de três simples palavrinhas: Participar, Avaliar e Melhorar.

Participar - Hoje, estar presente na Web significa estar ativo e dialogar com os seguidores. Estar presente nas redes sociais ajuda a conceber empresas mais humanas, mais próximas dos seus consumidores. Ser capaz de conquistar um grupo de pessoas que se identificam com os valores da empresa abre novos caminhos em termos de fidelização a uma marca.
Troque ideias e publique os seus pensamentos sobre assuntos relacionados com a sua atividade profissional, procure ajudar potenciais clientes a resolverem os seus problemas.

Avaliar - As redes sociais podem promover ou destruir a imagem de uma empresa então é preciso aprender a utilizá-las da melhor forma. As pessoas falam sobre sua marca, de forma positiva ou negativa, esses internautas comentam sobre seu produto, o que fazer? Monitorar, saiba “ouvir” o que falam sobre seu produto, participe das conversas e tome as atitudes corretas quando for necessário.

Melhorar - Podemos concluir que as redes sociais e as ferramentas de colaboração abrem a porta para um infinito de possibilidades. Fornecem às organizações a oportunidade de melhorarem e desenvolverem o seu negócio, e permite-lhes optar entre serem evolutivas ou revolucionárias quanto a aprendizagem informal e estratégia de colaboração.
Numa óptica evolutiva, as organizações podem utilizar as ferramentas para uma melhor gestão dos seus processos diários. Numa óptica mais revolucionária, poderão alterar completamente a forma como abordam essas atividades.
Não existe caminhos certos ou errados. A escolha cabe a cada organização. E é exatamente isso que torna estas iniciativas simultaneamente interessantes e desafiadoras. Lembre-se que a aprendizagem informal complementa a aprendizagem formal. Não a substitui. À medida que implementa a aprendizagem informal e a estratégia de colaboração, tenha certeza de que é normal cometer alguns erros. Daí que seja necessário melhorar continuamente a estratégia, de modo a garantir que se ajuste cada vez melhor à organização. Cada caso é único e a flexibilidade é um fator chave para implementar com sucesso redes sociais e ferramentas de colaboração. Também convém esperar o inesperado e efetuar os ajustes necessários.

17 de novembro de 2010

Mais um excelente curso de Mídias Sociais em SP

Prá quem tá pensando em aprimorar o currículo segue aí uma dica de um curso em Planejamento de Ações em Mídias Sociais que vai acontecer dia 10 e 11 de dezembro em São Paulo. As palestras serão ministradas por Cátia Lassalvia, Edney Souza, Fernando Moulin, Henrique Amorim Leal, entre outros.
Confira mais detalhes no hotsite do curso.

8 de novembro de 2010

A dissolução do poder de influência no Twitter

A cada dia que passa aumenta o número de pessoas que estão se utilizando da ferramenta e com isso passamos a seguir mais e mais pessoas.
Quanto mais pessoas se segue, menor é a atenção dispensada a cada seguidor. Desta maneira, a tendência é que a influência se dissolva através da competição pela atenção.
Na prática, isso significa que, se eu sigo 200 pessoas e tenho 20 minutos disponíveis por dia para o Twitter, minha atenção será dividida pela quantidade de tweets que cada uma das 200 pessoas escreveram e pelo tempo disponível que tenho para ler.
Podemos apresentar 2 pontos para discutirmos:
1) A dinâmica das atualizações no Twitter - Uma atualização que é feita em um período onde a maioria dos seguidores está offline tende a ser ultrapassada por diversas outras atualizações feitas por outras contas, portanto quanto mais pessoas eu sigo, mais atualizações em timeline eu terei.
2)Conversação - Como estratégia contra a grande quantidade de tweets recebidos, muitos usuários optam por concentrar sua atenção nas @s recebidas. Com isso, passam a usar a ferramenta mais para interagir com outros do que para repassar informações.

27 de outubro de 2010

Top Five Dilma Rousseff - Hilário

Uma visão sobre os estudantes de hoje

20 de outubro de 2010

Perfil das Redes Sociais no Brasil

Olha só a humanóide que foi criada no Japão

Essa simpática japinha aí é a HRP-4C (podiam ter dado um nome mais charmoso para a moça!) na Digital Content Expo na semana passada, em Tóquio. Não tem exatamente a performance da Beyoncé, mas já tem o suficiente para virar uma teen-idol, pelo menos no Japão.

28 de junho de 2010

Social Media Brasil

Nos dias 24 e 25 de junho participei do Social Media Brasil, em São Paulo, no Teatro Frei Caneca, o evento contou com a participação dos mais renomados profissionais da área de marketing digital, redes sociais e blogueiros que deram um show de palestras e se colocaram totalmente a disposição para trocar idéias e debater os mais variados temas como engajamento, estratégias, multimídia entre outros.
Posso dizer que saí do curso satisfeita e querendo saber quando será o próximo.
Gravei todas as palestras e quem quiser é só pedir, ok?
Algumas são ótimas, outras foram como a da rede mime (acho que é assim que escreve) e da Revista Capricho foram puro Jabá, mas tudo bem servem de exemplo e estudo de case.
Minhas palmas vão para a Ana Hertal que abordou o tema sexo e mídias sociais de uma forma muito descontraída, prendendo a atenção de todos. Luciano Palma, ex-microsoft, também deu um banho de conhecimento e nos apresentou muitas dicas importantes. Edney Sousa, arrasou no quesito métricas.
Na minha avaliação o primeiro dia foi o melhor, já no segundo, os palestrantes foram mais fracos.
Me surpreendi com a palestra do Julio Vasconcelos do Facebook, fraquinha, se prendeu apenas ao que todo mundo já conhece, não acrescentou nada.
O debate principal foi sobre "Como as eleições serão impactadas pelas redes sociais" com Marcelo Vitorino - Talk Interactive / Soninha Francine - PPS / Theo Carnier - DCI / Manoel Fernandes - Bites / Rafael Oliveira - Rede Mobiliza - PSDB, esse sim, valeu a pena e tinha que ter durado pelo menos umas duas horas a mais.

23 de junho de 2010

Em São Paulo

Estou em São Paulo para participar do Social Media Brasil que começa amanhã, hoje tirei o dia de folga (merecida, diga-se de passagem) para passear por aqui...
Desde que me conheço por gente, vinha passar férias aqui na casa da minha vó, então essa cidade é cheia de boas recordações, nesta tarde resolvi dar uma passadinha na Alameda Jaú, onde ela morava, tudo igual, só faltou ela...quantas saudades...passear na rua Augusta, Oscar Freire, Av. Paulista...
Meu coração quase não aguentou...Vó, eu sei que mesmo lá de cima, hoje vc estava comigo!
São Paulo nunca mais será a mesma sem você!

21 de junho de 2010

Esquadros

16 de junho de 2010

Como uma empresa deve atuar nas mídias sociais

Hoje vamos falar um pouco sobre como uma empresa deve se comportar ao emtrar no chamado Social Media Marketing.
Em primeiro lugar, a empresa deve pensar porque ela deve estar incluída neste meio, será porque está na moda, porque seus concorrentes estão, ou porque ela tem muito a falar com seus consumidores.

Apresento agora algumas perguntas que sempre faço aos meus clientes:
1) Como funciona seu call center?
2) Sua empresa está preparada para ouvir críticas?
3) Qual o objetivo da empresa nas mídias sociais?
4) O que a sua empresa pode oferecer de benefícios nas mídias sociais aos seus clientes?
5) Vocês entendem que o ser humano é o príncipio das redes sociais?

Agora, algumas dicas de como as empresas devem se comportar nas redes sociais:
1) Separe seu perfil pessoal do profissional.
2) Marque sua presença nas redes sociais, publique fotos e vídeos de seu produto/empresa, procure interação com seus clientes, tenha um conteúdo interessante, provoque a curiosidade de seu público alvo, traga informações inéditas, interaja!
3) Acompanhe! Não deixe de monitorar o que é dito sobre a empresa na internet, reforce seus pontos fortes e aproveite para aprender o que seus clientes tem a lhe ensinar.

8 de junho de 2010

Manage Twitter

A medida que seguimos mais pessoas no Twitter, mais complicado fica para organizar os seus contatos e tweets. Chega um momento em que é necessário fazer algum tipo de limpeza para manter bom meio de relacionamento. Fazer isso manualmente demoraria muito tempo, sem dizer oque seria de tedioso unfollow um por um... Um web aplicativo chamado ManageTwitter faz isso de forma rápida e fácil. O melhor programa de unfollow que ja encontrei.
ManageTwitter permite ver claramente e selecionar para unfollow, quais os usuários que:

  • Você segue e não é seguido de volta.
  • Os usuários que não twitaram nada em mais de 30 dias.
  • Os usuários que não tem imagem no perfil
  • Os usuários falantes, que twitam mais de 5 tweets por dia
  • Os usuários quietos, que twitam menos de 1 vez por dia.

6 de junho de 2010

Os efeitos das redes sociais nas interações com o consumidor

Um tema que tem sido recorrente em praticamente todas as publicações de negócios são as redes sociais. A grande questão é que, por ser algo muito novo, ainda existem muitos mitos e lendas sobre o uso corporativo das mesmas.

É possível encontrar exemplos de empresas que obtiveram ótimos resultados com seu uso, como a Dell ou a brasileira Tecnisa. Por outro lado, também são comuns casos em que as redes sociais prejudicaram a reputação de uma empresa como a Locaweb, que recentemente demitiu seu diretor comercial devido a comentários inapropriados sobre futebol no seu Twitter pessoal.

Um ponto que precisa ficar muito claro é que, na prática, as redes sociais não revolucionaram a forma com que as pessoas se comunicam, apenas aumentaram a velocidade e o alcance das informações. Com isso em mente, a tecnologia em si torna-se secundária. Para aproveitar bem o poder das redes sociais, o que importa é entender como as pessoas se comunicam.

O modelo convencional de publicidade é: tenha dinheiro suficiente para investir em anúncios, crie um produto razoável e a mídia fará o resto para seu produto ser um sucesso. Com as redes sociais, é possível conquistar uma legião de entusiastas da sua empresa sem gastar um único centavo, desde que a empresa gere conteúdo relevante.

Por mais óbvio que pareça, as pessoas apenas se interessam por coisas interessantes, quero dizer: algo com o qual elas se identifiquem. Para as pessoas se identificarem com algum conteúdo, é fundamental que as empresas mostrem um lado mais humano.

Na TV é possível interromper o conteúdo e inserir propagandas. No mundo digital, as pessoas só clicam no que as interessa. É muito fácil para qualquer um ignorar uma propaganda que não seja minimamente atrativa. Por um lado, uma grande parcela de pessoas não gosta ou simplesmente ignora uma marca. Por outro, uma pequena parcela de pessoas amará a empresa e fará o máximo para promovê-la e indicá-la para amigos. Essas pessoas são os entusiastas e se importam com uma boa presença nas mídias sociais.

O grande valor dos entusiastas está na carga de credibilidade que passam ao indicar um produto. Quando um desconhecido me fala sobre um novo produto, ele ainda não tem nenhuma credibilidade comigo. Quando alguém de confiança me indica um produto, essa confiança é automaticamente transferida para a fabricante do mesmo.
Ao acumular credibilidade de seus entusiastas, a empresa passa a construir sua reputação. Seja escondendo seus e-mails no site ou através de uma mensagem de “Não responda esse e-mail”. Essas práticas passam para os clientes a mensagem de “Queremos que você nos ouça, mas não queremos te ouvir”. Isso simplesmente não funciona para empresas que querem conquistar entusiastas (com exceção da Apple).

Assim como qualquer pessoa, seus entusiastas querem ser ouvidos. Ter um diálogo aberto com seus clientes é uma ótima forma de conquistá-los e principalmente de entender como melhorar seus produtos e serviços.

Lembre-se que seu cliente é seu melhor consultor. Além de tudo, ele não te cobrará por essa consultoria. Mais do que uma novidade tecnológica, redes sociais significam conexões (rede) de pessoas (social). Por isso fecho essa reflexão com uma frase de Vivianne Vilela, analista do Sebrae: “A presença das empresas na tal web 2.0 nada mais é do que uma camada de gente, que gosta de gente, fazendo conexões e negócios com gente. Simples assim.”

Por Millor Machado

1 de junho de 2010

Pesquisa "Mídias sociais nas empresas"

A Deloitte apresenta a pesquisa “Mídias sociais nas empresas – O relacionamento online com o mercado”, que contou com a participação de 302 empresas de diversos segmentos e portes econômicos que atuam no Brasil. Acesse aqui esta pesquisa e entenda um pouco mais sobre a complexidade do novo consumidor social.

Social Media Brasil - São Paulo




 

16 de maio de 2010

IPad


iPad é um produto para poucos, mas existe uma versão para raros: ele é feito com ouro maciço e diamantes.

14 de maio de 2010

O Primeiro Seguidor