3 de março de 2010

Adapte-se ou morra. Daí… adapte-se de novo!

Num ambiente em acelerada transformação, no qual a fidelidade dos clientes tende a se tornar efêmera, já se permite prognosticar que o sucesso dos empreendimentos dependerá da efetividade de individuos e organizações em dar e obter atenção. Ganha quem tiver capacidade de compreender a evolução das expectativas do consumidor, responder com rapidez às tendências e antecipar-se às mudanças estruturais de um mercado cada vez mais dinâmico.
A moeda que movimentará a nova “Economia da Atenção” já não será o dinheiro, mas a atenção capaz de gerá-lo, otimizada segundo parâmetros mais qualitativos do que quantitativos.
Muito mais do que isso, a liderança em top of mind dependerá da habilidade em construir com os clientes um clima de confiança mútua, propício para que estes se tornem parceiros na criação e viabilização de novas soluções e produtos. É nesse âmbito que o Twitter ganha destaque dentre as outras ferramentas de comunicação existentes.
Converse. No mínimo, observe. Mas não ignore.
Há um constante debate sobre os aspectos positivos e negativos de se ter marcas dentro do Twitter. Muitos dizem que marcas não deveriam usar o serviço, pois é uma ferramenta conversacional, de pessoas falando com pessoas, não de marcas transmitindo mensagens uni-dimensionais. Outros dizem que marcas deveriam se envolver com a ferramenta pois ela é 100% opt-in – ou seja, as pessoas escolhem quem querem seguir. Ainda vão mais além, afirmando que parte do grande atrativo do Twitter para as marcas é a receptividade dos usuários, que de fato escolhem segui-las, se engajar e participar das discussões.
Quer dançar? Algumas dicas:
Não importa se você se identifica como @FordCustService ou como @ScottMonty, gerente de Social Media da Ford. A chave para o sucesso no Twitter é o conteúdo. Portanto, uma vez dentro, o que fazer?

1. Engaje seus followers: Socialmedia é uma avenida de duas mãos. As pessoas gostam de receber atenção exclusiva, de sentir que você realmente está interessado e focado no que elas estão dizendo. Replies e Direct Messages são uma ótima maneira de conversar com as pessoas. Use-as.
2. Agregue valor: Além de twittar sobre promoções, produtos e serviços que você oferece, mande informações que as pessoas considerem relevantes, sem fugir do assunto. Por exemplo, uma companhia aérea como a @JetBlue pode twittar sobre preços de passagens e promoções, e também sobre dicas de viagens, blogs com dicas de lugares para se visitar, etc. As possibilidades são infinitas!
3. Não use robôs para seguir as pessoas aleatoriamente: Procure no twittersearch por usuários que já citaram sua marca em algum tweet. Ser um agressive follower e sair seguindo todo mundo sem critérios é muito mal visto.
4. Siga as pessoas que te seguem: Um usuário que procurou pela sua marca e apertou o “follow” é uma pessoa interessada na marca, que quer saber de novidades e informações. É simpático que uma empresa siga quem a segue. Até o @BarackObama faz isso.
5. Monitore conversas: O Twitter é uma ótima maneira de receber feedback sobre sua marca, sem pagar por pesquisas infinitas. Procure saber o que as pessoas estão falando sobre sua marca, pois as notícias se espalham muito rápido no twitter. Um bom exemplo disso é o caso da Amazon, que tem uma tag exclusiva no Twitter, a #amazonfail. Outro exemplo foi o recente caso da Pizzaria Domino’s e os vídeos terríveis que se espalharam pela web, inclusive pelo Twitter. Para tentar controlar o buzz negativo, criaram a conta @dpzinfo. Conheça também o Twazzup – é excelente para monitorar palavras chave, influenciadores e tendências.
Fonte: Foreplay

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